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Papa Francisco e seu legado para transformação da Igreja

  • Foto do escritor: Canal Angelini
    Canal Angelini
  • 22 de abr.
  • 3 min de leitura


O querido Papa Francisco enfrentou uma grande desafio para tentar sobreviver aqui na Terra, mas foi para o mundo espiritual e lá certamente se encontrará com dom Cláudio Hummes – Não se esqueça dos pobres – Bergoglio escolheu o nome de Francisco e foi fiel até o fim dos seus 12 anos de papado disseminando a cultura da paz, a cultura dos incluídos e lembrando das palavras do amigo Cláudio. Francisco disse em uma de suas entrevistas: “… aprendi a me abrir para os outros e privar-me de algumas coisas para dá-las a pessoas mais pobres do que eu. Afinal, o caixão não tem gaveta, lembra? ”


O Papa Francisco era devoto de São José – pai terreno de Jesus e protetor dos moribundos, dos trabalhadores, da boa morte (porque morreu nos braços de Maria e Jesus) –  disse em texto:

“São José lembra-nos que todos aqueles que estão, aparentemente, escondidos ou em segundo plano, têm um protagonismo sem paralelo na história da salvação. A todos eles, dirijo uma palavra de reconhecimento e gratidão.”


O Papa Francisco enfrentou muitas batalhas na liderança da Igreja Católica Romana. Fez mudanças importantes para a própria Igreja e para disseminar a cultura da Paz no mundo. Se encontrou com líderes do islamismo, budismo,  judaísmo, das Igrejas Orientais, e outras. “Quero confirmar-vos que a Igreja católica deseja caminhar assim, crendo firmemente no diálogo ecumênico, inter-religioso e cultural.” Fez 47 viagens internacionais. A primeira foi no Brasil em julho de 2013.


Lavou os pés dos presos várias vezes, em muitas semanas santas, a de 2025, não tinha saúde física para lavar os pés, mas visitou a prisão romana de Regina Coeli. O Papa Francisco encontrou cerca de 70 detentos, de várias nacionalidades, que participam regularmente das atividades e catequeses.


Endureceu as regras sobre abuso sexual e pedofilia. Pediu perdão às vítimas, disse que o crime o envergonhava.  Expulsou mais de 400 presbíteros envolvidos em denúncias de pedofilia. Entre eles expulsou do colégio de cardeais o norte-americano Theodore Edgar McCarrick. E enfrentou o caso recente de acobertamento de pedófilos por bispos chilenos que resultou no pedido de demissão coletivo de todo o episcopado na ativa (34 bispos).


Criou uma comissão de controle do Instituto para as Obras de Religião (IOR) e balancetes transparentes das contas da Santa Sé, depois do escândalo do banco do Vaticano. Exigiu a renúncia de um cardeal amigo, que ele mesmo nomeou depois de denúncias de que o cardeal desviava dinheiro da igreja – até de esmolas – para dar a seus irmãos e comprar um apartamento de mais de 200 milhões de libras, em Londres. O cardeal ficou preso por 05 anos.


As mulheres no Vaticano – Nomeou duas religiosas para serem Prefeitas:  uma para o Dicastério para os Institutos de Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica, Irmã Simona Brambilla, missionária da Consolata, nascida em Monza (Itália) em 27/03/1965 (com 60 anos). Outra religiosa para Prefeita do Governorato da Cidade Estado, irmã Raffaella Petrini, F.S.E., (56 anos); religiosa das Franciscanas irmãs da Eucaristia, nascida em Roma, Itália.


O papa Francisco disse em uma entrevista: “Se uma pessoa é gay, busca Deus e tem boa vontade, quem sou eu para julgá-la? (…) O catecismo da Igreja Católica explica isso muito bem. Diz que eles não devem ser discriminados por causa disso, mas integrados à sociedade”  (julho 2013).

“O que temos de criar é uma lei de união civil. Assim, ficam legalmente protegidos. Posiciono-me a favor disso” – No documentário “Francesco”, de 2020, sobre a união homossexual. Incentivou os padres a abençoarem a união homossexual. E convidou grupos LGBTQIA+ para estarem presentes publicamente ao ano santo de 2025.


O papa Francisco sempre lembra que Jesus está na figura do imigrante, do refugiado, do morador de rua, do pobre, do oprimido, do ser humano, muitas vezes, diferente de cada um de nós e da importância de preservar o meio ambiente – A Nossa Casa Comum.  Falou com os muitos chefes de estado sobre as mudanças climáticas.


Francisco, a seu modo, mudou muitas regras dentro da Igreja e suas atitudes sempre foram para disseminar a cultura do encontro, da paz. A paz que é fruto da Justiça. Todos (católicos ou não) temos o que aprender com os gestos e as reflexões do querido Papa dos pobres e dos marginalizados.

 
 
 

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